domingo, 9 de novembro de 2008

S.Faustino 0 - Nespereira 2



“No aproveitar esteve o ganho”



4ª Jornada - futebol popular
Campo: S. Faustino
Arbitro: Angelino Marques
Auxiliares: Fernando Pinto e Filipe Mata

S. FAUSTINO: Adão: Taco (Óscar 78), Gastão (Rui Pinto 37), Francês e Nelson; Rui, Paulinho e Marco; Genô (Tiago 85), Gabriel (Leandro 65) e Grilo.
TREINADOR: José Sousa

NESPEREIRA: Sérgio; Bike, Daniel, Renato e Marco; Gustinho, Filipe e Bruno (Vieira 63); Hugo (Sérgio Mendes 78), Pedro (Eliseu 56) e Ricardo (Libório 65).
TREINADOR: Rui Faria

Ao Intervalo: 0-1

Marcadores: Gustinho (9) e Vieira (86)

Disciplina: Hugo (19), Bruno (36), Taco (40), Bike (43), Gabriel (53) Nelson (57), Rui (90), Libório (90+3), Paulinho (90+3) e Leandro (90+4)

O S. Faustino ainda não pontuou neste campeonato, razão porque apostou tudo neste jogo para dar uma alegria os seus fiéis associados e simpatizantes, que não regateiam o seu apoio independentemente do resultado.
Todavia, o nervoso miudinho de quem precisa de pontos como de pão para a boca e o valor intrínseco do adversário, traiu-lhes os intentos.
De facto os jogadores da formação da caseira entraram no jogo determinados mas excessivamente nervosos e em resultado desse estado espírito sofreram um golo madrugador (9’), que não ajudou mesmo nada.
Com o Nespereira na frente do marcador e com jogadores capazes de gerir com eficiência o resultado, os homens de S. Faustino raramente incomodaram o guarda-redes visitante, isto na primeira parte.
O descanso foi bom conselheiro para os pupilos de José Sousa, porque após o intervalo apareceram mais soltos, mais dinâmicos e criaram alguns calafrios ao último reduto dos visitantes. Não chegaram ao empate, devido à imperícia dos seus atacantes e á qualidade do guarda-redes nespereirense.
È inegável que o Nespereira persegue objectivos díspares dos do S. Faustino, razão porque é sempre perigoso jogar com eles de igual para igual. São tacticamente evoluídos e até podem chegar poucas vezes próximo da baliza adversária, mas revelam-se letais quando os deixam entrar na área. Foi o que aconteceu neste jogo. O S. Faustino estava por cima, tentavam desesperadamente o golo do empate, e até podia ter marcado, mas… num contragolpe bem delineado, o Vieira não perdoou e matou as esperanças dos homens da casa. O resultado até pode ser exagerado, se calhar a diferença mínima aceitava-se, mas é o prémio à eficácia. “No aproveitar esteve sempre o ganho”
O árbitro não teve influência no resultado, mas esteve demasiado interventivo junto dos bancos, apitou a tudo e, numa bola fora pela linha lateral, desautorizou o seu auxiliar do lado da bancada, quando este tinha razão e pôs os assistentes contra o seu colega, quando era suposto protege-lo.

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