S.FAUSTINO: Martinho, Zé(85), Melo, Nelson(cap), Mancha, Paulo, Pascoal(80), Filipe, Genô(70), Gabriel, Óscar(45).
SUPLENTES: Adão, Rui, L.Silva, R.Pinto(85), L.Pinto(70), Cristiano F.(80), Cristiano D.(45).
AMARELOS: Zé(30), Genô(42), Gabriel(48), Cristiano F.(90).
GOLOS: Óscar(30), Paulo(78).
O S.Faustino regressou ás vitórias na deslocação ao terreno do Infantas, em jogo da 16ª jornada.
Este era um jogo crucial para a nossa equipa, pois estavão em confronto duas equipas que lutam pelo objectivo manutenção e também pelo facto de em caso de vitória recuperarmos vantagem na tabela classificativa, que havíamos perdido em favor do Infantas na pretérita jornada.
É um facto que não entramos bem no jogo, muito precipitados e demasiados nervosos, quiçá pelo facto de os jogadores quererem desde logo mostrar serviço ao novo "mister", querendo fazer as coisas á pressa, sem a devida organização e disciplina que se pede a uma equipa de futebol.
Valha a verdade que o nosso opositor apesar de assumir as rédeas do jogo não foi capaz de nesta fase de algum desnorte do S.Faustino, importunar com perigo a baliza do Martinho.
Paulatinamente os atletas foram-se libertando e começamos a jogar com mais frequência no meio campo contrário, ganhando inclusive alguns pontapés de canto.
Num desses lances, á passagem dos 27 minutos, tivemos a primeira oportunidade de golo do jogo, com o Óscar a chegar ligeiramente atrasado a uma bola que passeou pela pela linha de golo, gorando-se assim a inauguração do marcador.
Estava dado o mote para aquilo que viria a acontecer momentos depois(30m), num lance em tudo semelhante ao atrás descrito, mas que desta feita teve um final mais feliz, para o Óscar, que encostou para o fundo da baliza do Infantas, e sobretudo para a equipa.
Para o segundo tempo, deparamos-nos com uma contrariedade, que teve a ver com o facto do marcador do único golo até ao momento não regressar das cabines por impedimento físico.
Mas não era esta contrariedade que nos ia impedir de ganhar este jogo, até porque o Óscar teve no Cristiano, um substituto á altura, como teria fosse quem fosse o escolhido para o render.
Na fase inicial da etapa complementar a nosso adversário entrou com o intuito de igualar cedo a partida para poder discutir o resultado final.
Nunca tiveram domínio absoluto do jogo, fruto da boa prestação do nosso último reduto e da boa organização do meio campo, superiormente orientado ora pelo Paulo, ora pelo Genô.
Com o passar dos minutos reflectiu-se nos atletas do Infantas algum sentimento de descrença, e incapacidade para nos derrotar, aproveitando os nossos dianteiros para criar perigo nas imediações da sua baliza.
Num desses lances conquistamos uma indiscutível grande penalidade(78m), que nesta altura a ser convertida aniquilava completamente com as aspirações que o Infantas trazia do intervalo.
Chamado para a marcação da grande penalidade, o Paulo, aproveitou na plenitude a sua experiência, e colocou o esférico junto ao poste direito da baliza do Infantas, de nada valendo a estirada do seu guarde redes, tal foi a precisão do remate.
A partir deste momento as equipas limitaram-se a aguardar pacientemente pelo desfecho do jogo, acomodando-se com o resultado final, justo diga-se.
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