segunda-feira, 9 de maio de 2011

20ª Jornada

S. FAUSTINO – PINHEIRO 1-4
1ª Divisão-20ª Jornada
Campo: S. Faustino
Árbitro: Francisco Ribeiro
Árbitros Assistentes: António Carneiro e Manuel Lúcio
S.FAUSTINO: Tiago; Vítor, Marco, Paulo e Cristiano Dias (Pascoal 17); Miguel (Carlos 66), Rui Pinto (Óscar ao Int), Gabriel (Cristiano Ferreira 72) e Rui (Simão 23); Leandro Silva e Jardel.
Treinador: José Sousa
PINHEIRO: Magano (Oliveira 48); Agostinho, Vasco, Jorge e Bião; Marco, Machado e Teixeira; Pedro, Vizela e Cunha (Baião ao int.).
Treinador: Carlos Brito.
Ao intervalo: 0-4
Golos: 0-1 por Cinha (7), 0-2 por Cunha (12), 0-3 por Cunha (14), 0-4 por Vizela (19) e 1-4 por Pascoal (68)
Disciplina: cartão amarelo a Leandro Silva (77), Vizela (80) e Vasco (88)

O HAT-TRICK DO CUNHA, EM 14 MINUTOS, ANESTESIOU O S. FAUSTINO

O S.Faustino tinha que vencer este encontro para, matematicamente, ainda alimentar alguns pingos de esperança de se manter entre os grandes do futebol popular vimaranense. Por esse facto, logo que o árbitro deu ordens para o início da partida, lançaram-se deliberadamente ao ataque, mas de forma desordenada, pondo-se a jeito para o Pinheiro, em vinte minutos, construir uma vitória folgada e sentenciar de forma precoce a sorte do jogo. A formação de S. Faustino é constituída por atletas muito jovens que pagam caro a sua ousadia, fruto da inexperiência, atuando com os sectores muito longe uns dos outros, o que dá origem a um hiato entre a defesa e o ataque que os adversários exploram. Em contraponto, os homens do Bairro do sol, atuavam como em bloco, com o veterano Machado a mexer os cordelinhos no meio campo e no ataque, Pedro, Cunha e companhia, faziam o resto. Cunha, que entrou em campo a queixar de um pé (por via disso foi substituído ao intervalo), teve, contudo, engenho e arte para fazer 3 golos em 14 minutos. Quem não estava satisfeito com o que estava a ver era o treinador do S. Faustino, que fez a primeira substituição ao minuto 17’ e, passados dois minutos, sofre o 0-4, golo apontado pelo Vizela, um avançado no verdadeiro sentido do termo.
Os visitantes abrandaram um pouco e o S. Faustino podia ter marcado ainda antes do intervalo. Na segunda parte, José Sousa mexeu de novo na equipa e, como o Pinheiro já não apresentava o fulgor do primeiro período, passaram a ter mais bola e a criar diversas ocasiões de golo. Mas o Oliveira, os ferros da sua baliza e a má pontaria dos avançados da casa, não permitiram que esse domínio se traduzisse em golos. Porém, como diz o povo, “água mole em pedra dura, tanto dá até que fura”, ao minuto 68’ o Pascoal reduziu para 1-4 e apesar de ainda faltar ainda minuto tempo para jogar o resultado não sofreu alteração. A vitória do Pinheiro não sofre contestação, embora os números nos pareçam exagerados.

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